Como você se sente quando descobre o segredo por trás de um truque de mágica?
A mágica perde o encanto?
Ou você admira ainda mais quem executa aquilo com tanta precisão?
Hospitalidade é isso.
Na superfície, parece simples: atender bem, sorrir, servir com eficiência. Mas, quando você entende o que acontece nos bastidores — os gestos milimétricos, as decisões invisíveis, o cuidado nos detalhes — percebe que não há truque.
Há intenção. Há cultura. Há consistência.
O Brasil está cheio de discursos sobre atendimento, marketing e gestão. Mas pouquíssimos falam de hospitalidade como estratégia. Como atitude. Como pilar de diferenciação real.
É por isso que falo tanto sobre hospitalidade.
Depois de 30 anos à frente de um restaurante com proposta sensorial única, aprendi que não é só a comida, nem o ambiente, nem o Instagram que fidelizam um cliente.
É a experiência.
E ela começa no invisível.
Você pode investir na gastronomia, no som ambiente, na decoração, na louça importada.
Mas, se não investir na voz do seu restaurante — a forma como você acolhe, escuta, percebe e age — a mágica simplesmente não acontece.
Todo mundo fala em inovar na cozinha.
Mas será que o maior território inexplorado da gastronomia hoje não é justamente a hospitalidade?
Esqueça por um momento o seu produto. E pense:
— Qual é a memória que você quer oferecer?
— Qual é a experiência que você quer proporcionar?
— Qual é a conversa que você quer que o cliente tenha com os amigos depois de sair do seu restaurante?
O tempo passa. O cliente muda. O mercado exige.
Ficar parado não é uma opção.
E a hospitalidade, quando verdadeira, não se treina — se cultiva.
Ela precisa estar no DNA da equipe.
Ela precisa ser o seu superpoder.
Quer saber se seu restaurante tem cultura?
Chegue 10 minutos antes de abrir. Ou 10 minutos antes de fechar.
E observe.
A excelência está nas pequenas coisas feitas com intenção.
O cliente nem sempre lembra o que comeu.
Mas nunca esquece de como foi tratado.
Então, por que eu falo tanto sobre hospitalidade?
Porque vejo que muitos sabem abrir restaurantes. Sabem fazer negócio. Contratam advogados, contadores, empresas de RH. Sabem negociar imóvel, montar estrutura, projetar cardápio.
Mas esquecem — ou simplesmente não sabem — o caminho da hospitalidade.
E é exatamente isso que mantém o restaurante Tantra relevante depois de 30 anos.
Você não precisa ser o melhor restaurante.
Precisa ser o favorito.
E, quando isso acontece, você cria fãs — e isso se torna sua vantagem competitiva.
Porque fã é algo que o seu concorrente não tem.
Se você quer criar experiências que marcam e constroem um negócio duradouro, posso te ajudar.