Eric Thomas

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Hospitalidade não é só para restaurantes. É sobre pessoas.

Muita gente acha que hospitalidade é um tema exclusivo do food service. Mas não é.

Hospitalidade é, antes de tudo, uma estratégia de negócios e uma poderosa filosofia de vida.
O mais curioso? Ninguém ensina isso na escola.

Crescemos ouvindo que “o cliente tem sempre razão”, mas o mundo mudou.
Hoje, sabemos que um cliente só vai sair feliz se o seu time também estiver feliz.
Um funcionário maltratado não entrega excelência. Um colaborador que se sente valorizado, sim — esse vai além do esperado.

Por isso, hoje contratamos primeiro o sorriso. A técnica vem depois.
Buscamos pessoas que já têm hospitalidade no DNA. Que gostam de servir porque sentem prazer em ver o outro bem.

É quase espiritual:
O rio não bebe sua própria água.
As árvores não comem seus próprios frutos.
O sol não brilha para si.

Vivemos para servir uns aos outros.

A vida é boa quando estamos felizes.
Mas é infinitamente melhor quando alguém está feliz por causa de algo que você fez.

O cliente pode estar triste, frustrado, em crise.
E se ele entra no seu restaurante, loja, hotel, salão, clínica — ele está te dando a chance de transformar o dia dele.

E você pode fazer isso com um gesto.
Com um olhar.
Com um “boa noite” dito com o coração.
Hospitalidade é isso: oferecer calor humano.

Um cuidado extra, um detalhe, uma gentileza não esperada.
Se você fizer isso com frequência, vira hábito.
Se vira hábito, vira cultura.
Se vira cultura, muda tudo.

As pessoas vão começar a ir ao seu estabelecimento não só pela comida ou serviço, mas pelo sentimento de acolhimento.

Vão te procurar quando estiverem bem — e quando estiverem mal também.
Porque ali elas se sentem vistas. Humanas. Cuidadas.

E a verdade é que, quanto mais você oferece calor, mais recebe.
Dopamina. Satisfação. Recompensa emocional.

É viciante fazer o bem.
E é lucrativo também.

Aliás, tente transformar isso em um jogo com sua equipe:
“Quantas pessoas você consegue elevar hoje?”

Vai ser bonito ver o que acontece com elas.
E ainda mais bonito ver o que acontece com você.

Hospitalidade não é performance. É alma.
É a avó que oferece leite quente com chocolate e um pedaço de bolo — não porque está vendendo, mas porque ama.
Esse é o espírito.

Você pode ter o melhor produto do mundo.
Mas, se não souber cuidar de gente, não vai durar.

O tempo muda. O cliente muda. A sociedade muda.
Ficar parado não é uma opção.

Você, como líder, precisa sair do ponto morto.
Trocar a marcha.
Assumir o volante do seu negócio e da sua cultura.

Hospitalidade não é sobre decoração.
É sobre deixar alguém mais feliz do que quando chegou.

E o melhor de tudo:
Ela é contagiosa.

Eric Thomas

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