Outro dia vi uma placa de reciclagem com a palavra engenharia reversa e pensei: isso serve também para a vida e para os negócios.
Se você é dono de restaurante, a rotina já te colocou em piloto automático: funcionário falta, fornecedor atrasa, cliente reclama, conta vence… você apaga incêndios e segue. Quando percebe, já se passaram dez anos.
Mas já parou para se perguntar: o que eu quero de volta do meu restaurante?
Você trabalha 18 horas em pé, gera empregos, alimenta famílias, entrega experiências. Para alguns clientes, é parte importante da vida deles, como aquele casal que vai toda segunda-feira jantar e namorar no seu salão.
Mas qual é a única coisa que você realmente quer em troca de todo esse esforço?
Talvez seja saúde, família, abrir mais casas, qualidade de vida.
A maioria dos donos de restaurante dá muito mais do que recebe. E se você virasse o jogo? Em vez de trabalhar de cima para baixo, faça engenharia reversa: defina suas condições de trabalho, coloque um valor em reais e construa suas metas de baixo para cima.
Isso é gestão. Isso é clareza.
Quando você tem visão de longo prazo, um mês ruim é só parte do caminho. Quando não tem visão nenhuma, um mês ruim é motivo para desistir.
No fim, não é necessariamente o que você faz, mas como você faz.
Se quiser estar no 1% de cima, precisa fazer os 99% que ninguém está disposto a fazer. Metas grandes e audaciosas funcionam como combustível. Se a sua meta é chegar até a lua, no mínimo vai alcançar as estrelas.
E a pergunta que fica é: já teve essa conversa honesta no espelho, com você mesmo e com o seu negócio?
No espelho, não pela janela. Porque não interessa o que o concorrente está fazendo, e sim o que você está fazendo e para onde quer chegar com isso.
Com mais de 30 anos de vivência prática no food service, eu ajudo restaurantes, hotéis e marcas a se diferenciarem através da hospitalidade estratégica, da fidelização de clientes e da gestão inteligente. Transformo processos em experiências, times em anfitriões e clientes em verdadeiros fãs da marca.